sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Goooood Day, Suuuushine (8)

As Soon as I Get My Head Round You


Descobri que você e o tempo não combinam,
Descobri que você é infinidade,
Descobri que o infinito dá saudade,
Descobri que entre nós não adianta descrição,
Descobri que paz pode rimar com agitação.

Descobri um misto de nós,
Descobri que gostaria de sempre ouvir sua voz,
Descobri descobertas sem querer descobrir,
Descobri que você era paz, mas agora somos,
Descobri, que a formula de nós, são nossos cromossomos.

Descobri que projetar e sonhar não são coisas iguais,
Descobri com você coisas banais, irreais, desiguais,
Descobri que nunca vou saber de tudo,
Descobri que de você, por agora, quero mais...
Descobri eu, descobri nós, descobri o universo, o infinito,
Descobri que com amor, calmo e sincero, o mundo é mesmo, bem bonito.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Delete

Se-fo-da

Na velocidade de um clique, tudo some,
O mundo "moderno", se diz sábio,
O mundo se esconde em um cinema,
O mundo assiste a vida, e sente fome.

Meu amor se diz próprio,
Meu amor quer você,
Meu eu usaria ópio,
Não tem palavras inéditas pra rimar com você.

Deleto de mim do eu e de nós,
Algo que eu crio, algo que eu cultivo,
Algo eu que seria ninguém,
Algo que não é o que eu admiro.

Tanto faz escrever, tanto faz tanta coisa,
Salvo de rascunho, pra dormir minutos mais,
Salvo de mim, pra deixar pra trás....
Tristeza, quem é você mesmo?

__
think about

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O Que Nasce da Terra....

Aquilo que se sente

Existe a normalidade de uma resposta compatível,
Existe agora, um beijo audível,
E um sorriso que fala com outro sorriso,
E um sorriso que se faz por si só,
E a garganta parece um nó.

E hoje dormirei do lado errado,
De janela aberta, olhando as estrelas,
Hoje vou acordar assustado,
E da saudade criar mais vontade, de ter aqui do meu lado,
Hoje sou eu de bem sorrindo...
E você a algumas milhas dormindo...

E sou livre dentro da sua liberdade,
E a saudade me causa arrepios,
E encontro do seu cabelo alguns fios,
Pra suspirar, sorrir, relembrar, fechar os olhos e sonhar...

Um amanhecer ensolarado, um pássaro voando no horizonte,
Vento e água formando ondas,
Eu e você, com sentimentos aos montes,
Eu e você com subjetividades e inexplicação,
Eu e você, na simplicidade da infinita felicidade,
Expressada deitados em um colchão.

E do contrário que sou,
Te digo que mudo seu universo,
Te mostro pra onde vou,
Te dou a mão, pra fazer o caminho inverso,
E te perguntar depois, o que meu amor, te propiciou.

___
that's all,
that's nothing,
that's feeling. (or some kind of feeling)

domingo, 4 de dezembro de 2011

Some Weed, some Alcohol, Some Love

Lost!

Eu ouço coldplay, calmo e sem pensar,
Tanto faz o eu agora, tanto faz sonhar,
O simbolismo se perde dentro do meu consciente,
E o tempo que sempre se faz presente,
Me dá um abraço e diz que vai ver meu fim,
Que um dia enfim,
Vai ser realmente calmo, realmente um descanço.

E eu não sei não pensar em você,
Nem ligo sobre quem não vai viver,
Não ligo sobre os presos libertários,
Que se trancam em prisões mentais...
Não ligo sobre mim, não ligo em me perder...
Engraçado, que tudo rima com você.

Eu não falo a língua da sabedoria,
Eu não compreendo os segredos do universo,
Eu não sei porque você choraria,
Mas sempre, um sorriso eu espero.

E eu não sei pra onde vou,
E sim, quero conversar,
E eu sei como estou,
Não estou perdido, mas venha comigo dançar.
Não me ouça, não me julgue,
Nada faz tanto sentido,
Viver é um desafio, não tão horrível...
E mesmo sempre perdendo,
Não estou perdido...


____

e olha que poema 2008 fellings
gostaria que a série lost tivesse outro nome,
porque Lost! do coldplay poderia ser meu subnick no msn.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Some Blood Thoughts

Do Seu Infinito, e do Meu Limitado

E estimula meu pensar,
E estimula o meu sonhar,
Me re-lembra de partes do meu pensamento,
Que eu gostaria de abandonar.

E me lembra o sentir,
E adoro ver você sorrir,
Mesmo que o tempo que gosto,
Também faz você partir.

E me lembra que nem tudo é um engano,
E me lembra que sou humano,
E na imortalidade do seu ser,
Não preciso de um plano.

E agora sempre ao ver uma flor,
Lembro de você, lembro do tal amor,
E quero mais uma vez você.,
E da sua boca, um único sabor.

No final, tanto faz certezas,
O sentir é inexplicável pra você ou pra mim,
E com beijos sangrentos tenho certeza,
Que por todas incertezas e mais,
Quero você aqui.