terça-feira, 28 de agosto de 2012

That is The Shit Man!

Ou

Fantasias inventadas as custas da realidade apodrecida,
Definhando meu ser, por vontade própria,
Cada célula se diverte com a ironia,
A ironia que a mente não cria.
Não é só uma estória.

Ao fim do dia de todos os dias,
A cabeça explode, e remonta,
Todos os pensamentos de mentes vazias,
E é não ser ouvido,
E é não ser solicitado.

Tudo se contorce frente às indagações sem motivo,
Para que existem afinal?
O suprasumo da minha própria existência,
O "eu" guardado no mais profundo âmago,
Se queima na noite, como se queimam os cigarros.
 E ninguém está nem ai pra ver gente apodrecendo,
Todos querem é apodrecer também.

Cada qual com o seu motivo especial,
Cada qual com a sua ignorância,
Tentando enfiar "paz" guela abaixo,
Hipocrisia da hipocrisia,
É querer paz fazendo guerra ao lado.

Quem vai saber o que eu pensei?                             legião
Quem vai saber o que eu não sonhei?
A verdade da mentira mais sincera possível,
Não adianta ser dita, ninguém quer verdades.

Palavras são palavras, imagens são imagens,
Começo a odiar as abstrações alheias,
E foda-se o que estão todos pensando,
Abstraiam do meu ser, tudo o que nunca vão saber!

Quando tudo apodrece,
Aplico a merda do mundo direto na veia,
Com overdose de porcaria, posso finalmente vomitar tudo,
E quem sabe assim eu pare de pensar um pouco.
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who is myself?

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Neurônios

Universo Íntimo

Entre natural, normal e comum,
Venho desrespeitando calmamente,
Me vangloriando consciente,
Conseguir me manter em movimento,
Conseguir continuar diferente.


São várias sensações, tantas que não consigo analizar todas ao mesmo tempo, o tempo passa, o corpo se movimenta, estou dentro, estou fora, estamos no ambiente, a mente trabalha, troca informações, e o corpo fala, biológicamente conectados, mentalmente acariciados, e a calma da minha sinceridade aparece trazendo algo relacionado a "vida", para cada célula do meu corpo.

No sonho onde o corpo existe,
Existe apenas imaterial,
Existe na mente existente,
No biológico, no corporal,
Acordado no calor da sua presença,
Me vejo desconectado do comum.

Trocando informações a um nível sutil,
E me desligo, sem desligar,
O corpo é uma coisa só,
Uma abstração como um sonho,
E está junto da sua abstração,
Misturando, criando nosso universo.

E a sensação calma, consegue existir meio ao caos da criação do universo, de coisas materiais e imateriais, tudo existe, e isso sim, é natural, natural criar e compartilhar, natural sentir, natural existir.