Ou
Fantasias inventadas as custas da realidade apodrecida,
Definhando meu ser, por vontade própria,
Cada célula se diverte com a ironia,
A ironia que a mente não cria.
Não é só uma estória.
Ao fim do dia de todos os dias,
A cabeça explode, e remonta,
Todos os pensamentos de mentes vazias,
E é não ser ouvido,
E é não ser solicitado.
Tudo se contorce frente às indagações sem motivo,
Para que existem afinal?
O suprasumo da minha própria existência,
O "eu" guardado no mais profundo âmago,
Se queima na noite, como se queimam os cigarros.
E ninguém está nem ai pra ver gente apodrecendo,
Todos querem é apodrecer também.
Cada qual com o seu motivo especial,
Cada qual com a sua ignorância,
Tentando enfiar "paz" guela abaixo,
Hipocrisia da hipocrisia,
É querer paz fazendo guerra ao lado.
Quem vai saber o que eu pensei? legião
Quem vai saber o que eu não sonhei?
A verdade da mentira mais sincera possível,
Não adianta ser dita, ninguém quer verdades.
Palavras são palavras, imagens são imagens,
Começo a odiar as abstrações alheias,
E foda-se o que estão todos pensando,
Abstraiam do meu ser, tudo o que nunca vão saber!
Quando tudo apodrece,
Aplico a merda do mundo direto na veia,
Com overdose de porcaria, posso finalmente vomitar tudo,
E quem sabe assim eu pare de pensar um pouco.
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who is myself?
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