sábado, 11 de junho de 2011

Olha Pra Trás, e Ouve Legião Urbana


Leve

A falta é, de oportunidade do passar,
A falta é, a junção de nenhuma pressão e atenção,
A falta é compreensão.

O que sobra é a paz,
Graças a dDeus? Bom, acho que não,
Complicar um sorriso com religião,
não é necessário.

(A) Verdade se faz necessária,
É ingrediente base,
Em qualquer teoria diária.

Entrando calmamente no mundo do pensar,
É facil soltar o corpo,
Viver do pensamento, e senti-lo voar.

Nesta hora a "base" retorna,
Tocando os pés no chão,
Na esperança de unir o sonho com a realidade,
Na esperança de sentir com o coração.

Agora a esperança, quinta essência da ilusão humana, (oi smith)
Será que vêm do medo ou da realidade?
Bom, mas neste poema, o medo não é minha base.

E olha só, quando sumiu o Amor aqui?
Talvez quando a realidade sentou na sala,
E tomou muitas xícaras de café,
Diria até, que tranquei as portas,
para que ela nunca mais saia.


o original. e hoje não vou jogar fora.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O Que Restou

O Novo Vem Com o Fim do Velho.


Só uma data,
Só um pensamento,
Só uma lembrança,
Só um lamento.

É a mesma música,
É o mesmo sentimento,
Só não me resta mais nada,
Além do próprio entendimento.

Não dá mais pra chorar,
Não dá mais pra sonhar,
Os poemas são nostálgicos,
E eu não lembro como Amar.

A maldição é o sorriso,
A maldição é sorrir com isso,
Troquei meu vício, prevendo um fim,
Não te aplico mais na veia,
E não deixo que se apliquem em mim.

Algo dói na mente,
E é ela ser trancada, e não mais um presente.

O Amor fujiu com a Dor,
Rapidamente pela corrente sanguínea,
Se alojou no consciente,
E lá se trancou.

Já escrevi um "aqui estou",
Mas ninguém está mais,
E não dá pra correr o tempo pra trás.
Então, só e somente só,
sobraram todas as letras...

Rafael, Rafael Moreira de Almeida...
...and that's all.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Than This

Procurando o Que Só Eu Encontro

Esta procura infinita é para encontrar algo, (lógicamente)
Que faça muito sentido, e seja menor que um palmo,
Pode ser uma palavra escrita ou proferida,
Pode ser um presente, pode ser um olhar ou um sorriso,
Pode ser um beijo, pode ser um abraço ou pode ser um amigo.


De qualquer maneira deve ser possível entregar,
Encontrar este tesouro, matar as palavras,
Mas mesmo assim, passar pra frente o sorriso do "Amar",
Matar a palavra "Amor", sem deixar de sentir o fervor,
Do "Misto" de pensamentos que ela representa.

Posso viver por besteira, e as vezes até acredito nisso,
Realmente não importa, pois sei manter meu sorriso,
Sei onde econtro abrigo, sei onde mato meu egoísmo.

Os rascunhos todos somem como sempre,
E como sempre, escrevo sorrisos que ninguém entende,
E como sempre, a realidade só vem para quem perde,
E como nunca, viver está me trazendo sorrisos,
Que só encontrava ao dormir.

Agora falando do "meio sorriso",
Encontro mais um pensamento, que ainda explica demais,
Felicidade e Realidade juntas, é raro de encontrar,
Não que a felicidade seja presente só no mundo irreal,
Mas ah....
chega.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A Hora Em Que o Pensamento Insiste...

...em Desafiar as Leis da Física

No primeiro momenvo, o calor vindo das mãos,
O aperto forte em cada uma delas,
O pensamento se fixa nos pés para confirmar,
Sim, eles ainda tocam o chão.

O olhar é perdido, as mãos jogadas para trás,
No segundo seguinte o olhar se torna frágil,
O pensamento não é mais ágil,
O corpo todo está encostado na parede,
É impossivel voltar atrás.

A fragilidade do olhar agora se fixa na possibilidade,
Que a boca imponente deixa ao ser levada,
Na única direção possível, e é sim inevitável,
Um pequeno suspiro se faz pouco antes da boca ser tocada.

De olhos fechados a primeira sensação é a das mãos livres,
Agora o que não se pode ver,
É um prato cheio para a imaginação acompanhada de uma boa sensação.

As mãos trocam de lugar sem querer,
E o pensamento se perde sem saber,
Como diminuir o espaço mínimo entre um, e o outro ser.

Quando chega a hora em que as roupas impedem,
De continuar em linha reta, no descobrir e querer,
É hora de acender a luz novamente,
Enxergar o real e comparar com a imagem que se formou na mente.

Mais alguns segundos sem pensar, e é possível lembrar de respirar,
A medida que a distância aumenta, o pensamento funciona,
E nos segundos seguintes se descobre a verdade,
Se é verdadeiro ou físico, o que a companhia te proporciona.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O Desânimo Chega de Carona Com a Realidade

A Censura Sumiu
E mais uma vez, assim como infinítas outras que estão chegando,
Estou aqui novamente, rodeado de preconceito,
Continuo com as mesmas armas, pensando e pensando.
Não inventaram ainda a máquina que eu tanto sonho,
Que faça entrarem na minha mente,
E fique com ela! eu proponho.
Não aceito devoluções, nem me preocupo, se ficar descontente.

Consigo ainda, sorrir por dentro,
Meio a dores, sorrisos falsos, interpretaçês errôneas e noites sozinho ao vento.
Poeta novamente (lá vem o robin hood) continua escrevendo,
Sem se preocupar com os rumos que a vida vai tecendo.

Deixar tudo só aqui comigo, não faz mais tanto sentido,
Já usei muitas palavras, pra conquistar o que eu já havia perdido,
Hoje me sobraram verbos, tantos verbos, que eu até posso,
Tomar um pouco mais de vodka, e me dedicar mais ao ócio.

Havia antes, a chance de dar passos pra trás, ou passos menores,
Mas mesmo andando devagar, preciso de soluções melhores,
Correr na direção contrária não faz meu tipo,
Continuo pra frente, mesmo que eu ache esquisito.

Escrevi pensamentos tão profundos, quanto o infinito do mundo dos meus sonhos,
Infelizmente, mais uma vez, o preconceito vai mata-los,
Pobres poemas, que não encontraram um coração,
que pudesse confortá-los.

O mais importante deste poema então, e dizer um Não!
A ínfima chance de dar passos pra trás.
Está tudo aqui, no pensamento, e foi armazenado, pensado, decifrado.
Erros são facilmente corrigidos com atenção, e mais comprometimento,
Que eu consiga nunca voltar atrás em um sentimento,
E que eles sejam menos entendidos a cada dia.
Assim como a falta que faz, não faz falta nenhuma,
É brincar na avenida, e ter que voltar, pra sua própria rua.

(antes era fácil, antes era simples, escolher um codinome, trocar o pensamento,
pensar em outra pessoa, dividia "fases".
hoje elas não existem, só exise o pensamento, o compartilhamento, e a vodka)
_

a censura sumiu.