quarta-feira, 1 de junho de 2011

O Desânimo Chega de Carona Com a Realidade

A Censura Sumiu
E mais uma vez, assim como infinítas outras que estão chegando,
Estou aqui novamente, rodeado de preconceito,
Continuo com as mesmas armas, pensando e pensando.
Não inventaram ainda a máquina que eu tanto sonho,
Que faça entrarem na minha mente,
E fique com ela! eu proponho.
Não aceito devoluções, nem me preocupo, se ficar descontente.

Consigo ainda, sorrir por dentro,
Meio a dores, sorrisos falsos, interpretaçês errôneas e noites sozinho ao vento.
Poeta novamente (lá vem o robin hood) continua escrevendo,
Sem se preocupar com os rumos que a vida vai tecendo.

Deixar tudo só aqui comigo, não faz mais tanto sentido,
Já usei muitas palavras, pra conquistar o que eu já havia perdido,
Hoje me sobraram verbos, tantos verbos, que eu até posso,
Tomar um pouco mais de vodka, e me dedicar mais ao ócio.

Havia antes, a chance de dar passos pra trás, ou passos menores,
Mas mesmo andando devagar, preciso de soluções melhores,
Correr na direção contrária não faz meu tipo,
Continuo pra frente, mesmo que eu ache esquisito.

Escrevi pensamentos tão profundos, quanto o infinito do mundo dos meus sonhos,
Infelizmente, mais uma vez, o preconceito vai mata-los,
Pobres poemas, que não encontraram um coração,
que pudesse confortá-los.

O mais importante deste poema então, e dizer um Não!
A ínfima chance de dar passos pra trás.
Está tudo aqui, no pensamento, e foi armazenado, pensado, decifrado.
Erros são facilmente corrigidos com atenção, e mais comprometimento,
Que eu consiga nunca voltar atrás em um sentimento,
E que eles sejam menos entendidos a cada dia.
Assim como a falta que faz, não faz falta nenhuma,
É brincar na avenida, e ter que voltar, pra sua própria rua.

(antes era fácil, antes era simples, escolher um codinome, trocar o pensamento,
pensar em outra pessoa, dividia "fases".
hoje elas não existem, só exise o pensamento, o compartilhamento, e a vodka)
_

a censura sumiu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário