quinta-feira, 2 de junho de 2011

A Hora Em Que o Pensamento Insiste...

...em Desafiar as Leis da Física

No primeiro momenvo, o calor vindo das mãos,
O aperto forte em cada uma delas,
O pensamento se fixa nos pés para confirmar,
Sim, eles ainda tocam o chão.

O olhar é perdido, as mãos jogadas para trás,
No segundo seguinte o olhar se torna frágil,
O pensamento não é mais ágil,
O corpo todo está encostado na parede,
É impossivel voltar atrás.

A fragilidade do olhar agora se fixa na possibilidade,
Que a boca imponente deixa ao ser levada,
Na única direção possível, e é sim inevitável,
Um pequeno suspiro se faz pouco antes da boca ser tocada.

De olhos fechados a primeira sensação é a das mãos livres,
Agora o que não se pode ver,
É um prato cheio para a imaginação acompanhada de uma boa sensação.

As mãos trocam de lugar sem querer,
E o pensamento se perde sem saber,
Como diminuir o espaço mínimo entre um, e o outro ser.

Quando chega a hora em que as roupas impedem,
De continuar em linha reta, no descobrir e querer,
É hora de acender a luz novamente,
Enxergar o real e comparar com a imagem que se formou na mente.

Mais alguns segundos sem pensar, e é possível lembrar de respirar,
A medida que a distância aumenta, o pensamento funciona,
E nos segundos seguintes se descobre a verdade,
Se é verdadeiro ou físico, o que a companhia te proporciona.

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