sexta-feira, 22 de julho de 2011

Infrações da Liberdade

Um Pouco de Vodka e Repetição de Palavras

Agora com o vento no rosto e sua mão no peito,
O pensamento se entrega e fica sem jeito.

De tanto saber demais, o conhecimento sumiu,
De tanto amar demais, o amor se esvaiu.

Gostaria de trazer a simplicidade pra fora,
Gostaria de ter seu abraço agora.

Mas quem disse que é cedo?
Prefiro todo "cedo", ao medo.

Desejo de afetar, desejo de adentrar,
O desejo foi conquistado,
O abraço foi apertado,
Agora com o vento no rosto e sua mão no peito.

A certeza da incerteza existe,
O sorriso se lembra que é triste.

Não quero que o tempo pare e me diga,
Que isto tudo, explica a dor na barriga.

Não quero enxergar, apenas por hora,
Gostaria de trazer a simplicidade pra fora,
Gostaria de ter seu abraço agora.

Nestas horas transformadas em segundos,
Neste 1,2,3 tão rápido que é absurdo,
Do 0 ao 20, preciso só deste momento,
Agora com o vento no rosto e sua mão no peito.
________________________________________

E quem consegue prever alguma coisa?
Nas várias formas que o tempo toma durante as nossas vidas,
Os neurônios se acham todos velhos e experientes,
Até que chega o alcool e mata todos eles.
Pra que nos momentos mais importantes,
Tudo seja Inusitado.
E pra que planos, se o caos também me faz sorrir?

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Mais o Que? Masoq

1,2,3 Sem Ser Punk
Ainda guardando infínitos universos,
Dizendo mais besteiras do que antes,
Está tudo virando aos avessos,
E se destacando pessoas importantes.

Mas o que, é que me faz triste aqui?
Descongele este pensamento,
E deixa que eu te mostro, o quão frio,
Posso fazer um sentimento.

Diz mais um "ui", mais uma mordida,
Mais um aperto de mão, mais um abraço,
Mais uma "ultima" partida.
Do coração, menos um pedaço. (take it)

____

1,2,3, toca o telefone, dói algo no peito, a dor de cabeça é forte,
mas só tenho 3 segundos para senti-la, então ela não faz tanto efeito.
num quarto com muitas pessoas, são 125 Kcal por hora para cada uma.
Mas acho que nem com mais 4 litros de vinho, consigo entrar lá,
e fazer que o clima esfrie.
Mais alguns cabos azuis, pra conectar uma máquina na outra,
do outro lado da parede, as conversas tentando conectar as pessoas,
usando o alcool, pra aumentar a velocidade da conexão,
Mesmo assim, eu entro lá, sento no chão, e tudo é fácil demais.
É tudo muito simples, é tudo muito Ser Humano, é tudo vago,
é tudo previsível.
Nenhuma palavra me faz torcer o pescoço, e esquentar o pensamento.
Então a noite vai indo, minutos depois o sol ilumina a sala,
De um quarto com cheiro de alcool, feromônios e gente que
fala palavras desnecessárias.

Viva a vodka, viva a psicanálise, viva os power rangers,
Viva a vida, Viva a morte.

domingo, 10 de julho de 2011

A Calma Revolta, Que Dá Carona a Paz.

At the night, live, or not.

Na minha frente a rodovia é o que vejo,
Acelerar é diminuir o atraso,
No banco de trás o som de um beijo,
E pensamentos rápidos, tanto aqui, como ao lado.

Não só pisar forte no pedal, é fazer o mundo mais rápido,
A cabeça já não consegue contar até 10, por que agora,
Só existe 1,2,3, o resto todo é chato,
E nínguem se importa com o mundo lá fora.

O resto não importa mesmo de manhã,
Sei que o amanhã não me traz sorrisos,
O amanhã nem chega, se não for a base de comprimidos.
Com o objetivo de manter a mente sã.

__________________________________________
Não há menos, não há mais.

E estamos nós lá, sentados, com todos os anos metidos na cabeça,
Com todas as idéias, com todos os conceitos, mas mesmo assim,
O desejo de errar, nos leva até aquele mesmo fim,
Cada um com seu motivo, fazendo com que o outro, não se esqueça.

Só o contato que novamente, quer desafiar leis,
A física só existe agora,
Nesta hora em que quero atravessar suas células,
Esquecendo que não existem coisas mais belas,
Deixando que algo dentro da mente,
Me leve pra sua boca,
Me leve para frente...

___________________________________________

Hora sim, hora não, minutos passam, o calor aumenta.
Neste minuto pós matança, não da pra entender o conceito de igualdade.
Apenas neste pequeno ínfimo universo de merda machista e maciça,
O sorriso é o único que me faz não sair para as ruas, comprar uma arma,
E levar daqui uns 20 comigo.

Apertaria o botão, pra matar um, e ganhar um milhão.
Assim como daria minha vida, por qualquer moeda.

Os conceitos estão aqui, os pré-conceitos também.
Como disse, o ínfimo mundo ao meu redor, chora, reclama e aponta o dedo,
Apontam o dedo sujo de sangue e ódio dos seus próprios antepassados.
Tem gente que ainda fica se preocupando com religião,
Tem gente que fica se preocupando comigo, quando bebado caio no chão.
Tem gente que adora ser sábio, falar das merdas dos outros,
Quando a merda real, está dentro de suas próprias entranhas.

Meu suor se transforma em capital, meu capital eu queimo socialmente,
Minha mente só quer paz, e minha face só demonstra sorrisos,
Faço anarquia criticando a política, junto com todos meus amigos,
E nem por isso, deixo de enxergar, que sou um simples, e destruidor,
Ser Humano.

Se Deus existe mesmo, gostaria de que ele nunca me deixasse esquecer disto.

domingo, 3 de julho de 2011

É Né

Um Tudo de Nada, Numa Curta Madrugada

O desejo, é tão ínfimo quanto o acontecimento,
Se é egoista ou não, o fato é, que sozinho é outro sentimento,
O Álcool faz algo, o Álcool encontra um lugar escondido,
Escondido o suficiente para não ser entendido,

E agora o sentido não faz sentido,
E a rima não se encontra no pensamento amigo,
O dia já se anuncia, o sol nem quer mostrar a cara,
A dor é pequena, mas dentre a escuridão, se faz clara.

As palavras foram ditas, a verdade como sempre tenta ser uma só,
Mas dentre tantas palavras, o sentido é pequeno,
Dentre tantas palavras o amor ainda é externo,
Externo e longe.

Talvez a bebida seja pra não enxergar o horizonte,
O horizonte tão longínquo, o entendimento tão incompreensível,
Um beijo assistido, certo de que o efeito seria ruim,
Tanto faz, nada fez força suficiente para mudar o fim.

O fim chega, chega como a luz.
A luz vem do sol, sem que o sol possa ser visto,
Assim como a vontade de viver,
Que vem sem o amor ser vivido.