Um Pouco de Vodka e Repetição de Palavras
Agora com o vento no rosto e sua mão no peito,
O pensamento se entrega e fica sem jeito.
De tanto saber demais, o conhecimento sumiu,
De tanto amar demais, o amor se esvaiu.
Gostaria de trazer a simplicidade pra fora,
Gostaria de ter seu abraço agora.
Mas quem disse que é cedo?
Prefiro todo "cedo", ao medo.
Desejo de afetar, desejo de adentrar,
O desejo foi conquistado,
O abraço foi apertado,
Agora com o vento no rosto e sua mão no peito.
A certeza da incerteza existe,
O sorriso se lembra que é triste.
Não quero que o tempo pare e me diga,
Que isto tudo, explica a dor na barriga.
Não quero enxergar, apenas por hora,
Gostaria de trazer a simplicidade pra fora,
Gostaria de ter seu abraço agora.
Nestas horas transformadas em segundos,
Neste 1,2,3 tão rápido que é absurdo,
Do 0 ao 20, preciso só deste momento,
Agora com o vento no rosto e sua mão no peito.
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E quem consegue prever alguma coisa?
Nas várias formas que o tempo toma durante as nossas vidas,
Os neurônios se acham todos velhos e experientes,
Até que chega o alcool e mata todos eles.
Pra que nos momentos mais importantes,
Tudo seja Inusitado.
E pra que planos, se o caos também me faz sorrir?
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