domingo, 3 de julho de 2011

É Né

Um Tudo de Nada, Numa Curta Madrugada

O desejo, é tão ínfimo quanto o acontecimento,
Se é egoista ou não, o fato é, que sozinho é outro sentimento,
O Álcool faz algo, o Álcool encontra um lugar escondido,
Escondido o suficiente para não ser entendido,

E agora o sentido não faz sentido,
E a rima não se encontra no pensamento amigo,
O dia já se anuncia, o sol nem quer mostrar a cara,
A dor é pequena, mas dentre a escuridão, se faz clara.

As palavras foram ditas, a verdade como sempre tenta ser uma só,
Mas dentre tantas palavras, o sentido é pequeno,
Dentre tantas palavras o amor ainda é externo,
Externo e longe.

Talvez a bebida seja pra não enxergar o horizonte,
O horizonte tão longínquo, o entendimento tão incompreensível,
Um beijo assistido, certo de que o efeito seria ruim,
Tanto faz, nada fez força suficiente para mudar o fim.

O fim chega, chega como a luz.
A luz vem do sol, sem que o sol possa ser visto,
Assim como a vontade de viver,
Que vem sem o amor ser vivido.

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