domingo, 10 de julho de 2011

A Calma Revolta, Que Dá Carona a Paz.

At the night, live, or not.

Na minha frente a rodovia é o que vejo,
Acelerar é diminuir o atraso,
No banco de trás o som de um beijo,
E pensamentos rápidos, tanto aqui, como ao lado.

Não só pisar forte no pedal, é fazer o mundo mais rápido,
A cabeça já não consegue contar até 10, por que agora,
Só existe 1,2,3, o resto todo é chato,
E nínguem se importa com o mundo lá fora.

O resto não importa mesmo de manhã,
Sei que o amanhã não me traz sorrisos,
O amanhã nem chega, se não for a base de comprimidos.
Com o objetivo de manter a mente sã.

__________________________________________
Não há menos, não há mais.

E estamos nós lá, sentados, com todos os anos metidos na cabeça,
Com todas as idéias, com todos os conceitos, mas mesmo assim,
O desejo de errar, nos leva até aquele mesmo fim,
Cada um com seu motivo, fazendo com que o outro, não se esqueça.

Só o contato que novamente, quer desafiar leis,
A física só existe agora,
Nesta hora em que quero atravessar suas células,
Esquecendo que não existem coisas mais belas,
Deixando que algo dentro da mente,
Me leve pra sua boca,
Me leve para frente...

___________________________________________

Hora sim, hora não, minutos passam, o calor aumenta.
Neste minuto pós matança, não da pra entender o conceito de igualdade.
Apenas neste pequeno ínfimo universo de merda machista e maciça,
O sorriso é o único que me faz não sair para as ruas, comprar uma arma,
E levar daqui uns 20 comigo.

Apertaria o botão, pra matar um, e ganhar um milhão.
Assim como daria minha vida, por qualquer moeda.

Os conceitos estão aqui, os pré-conceitos também.
Como disse, o ínfimo mundo ao meu redor, chora, reclama e aponta o dedo,
Apontam o dedo sujo de sangue e ódio dos seus próprios antepassados.
Tem gente que ainda fica se preocupando com religião,
Tem gente que fica se preocupando comigo, quando bebado caio no chão.
Tem gente que adora ser sábio, falar das merdas dos outros,
Quando a merda real, está dentro de suas próprias entranhas.

Meu suor se transforma em capital, meu capital eu queimo socialmente,
Minha mente só quer paz, e minha face só demonstra sorrisos,
Faço anarquia criticando a política, junto com todos meus amigos,
E nem por isso, deixo de enxergar, que sou um simples, e destruidor,
Ser Humano.

Se Deus existe mesmo, gostaria de que ele nunca me deixasse esquecer disto.

2 comentários: