Passado na Avenida
Era o cara que sentava-se na cadeira logo a frente,
Era o cara, o cara sempre sorridente,
Não conquistou com seu sorriso, como normalmente acontece.
Ela se esquece...
Alimentando um ódio, vivendo embaixo da janela
Não entrava luz suficiente mas era tão bela...
Pelas lentes deste óculos, a visão distorcida,
De toda uma vida, ou apenas uma ilusão,
Um saber, ou achar de uma paixão,
Alguem ligava? não.
Jamais haveria de ser entendido, todo acontecido,
Pouco conhecimento havia, de um mundo, de um dia,
Sequer quis, ou ninguém quis, olhar o futuro,
Admitir que seria inseguro, e ter coragem,
Para ser sincero sem tirar vantagem.
Fomos todos crescidos, diante de dinheiro,
Lanches, sorvetes e coca-cola,
Mas e agora?
Meu cd do Nirvana do outro lado do mundo,
Meu coração que deveria ter ido junto,
Acabou ficando aqui, junto com os poemas mal escritos,
Os clipes e filmes mal vistos.
E tudo o que eu nunca entendi...
Ficou tudo lá Freegells, sua lembrança esquecida,
Sua noite mal dormida, aquela discussão, mal resolvida.
Um Eu te amo que não deveria ter sido proferido,
Pois só agora, se entende, não fez nenhum sentido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário