segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Ω - Lápis Vermelho

Lápis Vermelho é Pouco, Mas Que Seja

Sinceramente, puta merda, eu te amo tanto,
E após tudo, ainda posso cair em pranto,
De toda merda que foi feita, eu sei,
Pensei pouco, mas aqui cheguei,
Tudo volta agora, e você me ignora,
Quero acreditar que você agora chora.
Quero acreditar que você ganhou esta tristeza,
Que te fez crescer, e te abriu a mente,
Que valeu minha nobreza,
E que germinou esta semente.

Mas talvez nada seja verdade,
E este poema, como os outros, seja apenas saudade,
E vontade de ter você, da maneira que eu jamais vou conseguir,
Ainda vou te seguir...

Foi um beijo que abriu a porta,
Foi um não que a fechou,
Agora foi um beijo que você roubou,
e o telefone que você desligou...

São obstáculos como sempre,
Agora posso escrever na velocidade da minha mente,
Agora posso expressar o que eu sinto por ti,
Mas de nada adianta, vai continuar tudo aqui.

A verdade é que eu nunca fui insensato,
Te disse que esperei demais,
Mas jamais fui ingrato,
Só te deixei fazer algo mais...
Te deixei viver, e fazer o que queria,
Te deixei escolher, ser minha estrela guia.

Eu sei como meu mundo dá voltas.
Sou o Rafael, que tanto te abriu as portas.
Sou eu, que ainda vou estar aqui, pra receber seu sorriso,
Sou eu, que ainda vou estar aqui para ser seu amigo.

Sou tudo isso, após tanto tempo,
Sou tudo isso, mas por hora...
Joguei tudo ao vento...
E espero que ele leve isto embora.

__

Eu deveria ter criado outra categoria pra estes poemas dedicados, o positivo de escrever, é que eu sempre vou ler, e lembrar do que é que eu estava falando neste dia.
Bons sentimentos, bom saber que eu cresci.
Não tem um signo pra pessoa que deixei nesse poema, vou chamar de lápis vermelho mesmo, se não me engano foi a primeira vez que falei com ela.

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