Tempo
Tempo, o tempo que passa,
Tempo sentido, tempo que disfarça,
O tempo brinca de existir,
O tempo brinca e nos faz sentir,
Sentir duplicidade, do "isso passa".
Sentido a cada um com sua velocidade,
Sentido, adiantado, atrasado,
Vivenciado, por entre as cidades.
Tempo silencioso, onde só há linguagens não verbais,
E o tempo existe, vira lembranças de tempos atrás.
Aqui o tempo passa,
Mas pra mim, tanto faz.
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Adeus Ironia
Ironia vem sorrir,
Odeio você, devo assumir,
Sinto o cheiro de quem quero bem,
Mas neste silêncio tudo fica cruel.
Não faz diferença quem sou,
Não faz diferença pra onde vou,
Se de alguma forma faz sentido,
É porque alguma coisa restou.
E ironia, é esta calma aqui,
E ironia, é eu sem sorrir,
Silêncio, vem contar segredos sobre mim.
Do particular não sei,
É quase tudo perdido entre timidez, e sei la o que,
Meu olhar diz o que sinto,
Tanto faz agora, dizer tudo no seu ouvido.
Existe um tempo, pra matar esta ironia,
Vamos ver o tempo passar,
E aguardar novamente a mente vazia..
17/02
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Fazendo um post scriptum gigantesco, de 3 anos.
Só pra deixar anotado que a escolha destes dois poemas no mesmo post, foi porque eles se assemelham em tema, vindo de 2015 pra cá, essa é a primeira vez que eu me vejo dizendo "foda-se", aqui neste registro é algo 40% neutro, daqui pra frente, é foda-se mesmo.
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