terça-feira, 5 de março de 2013

Remédio pro estômago



O Amplo Sentido da Agonia Sem Sentido

Já faz algum tempo, algum tempo que não escrevo,
Já faz algum tempo, que não consigo esquecer seu beijo.
Entre a tristeza e a vista da cidade,
Minha saudade gritou seu nome,
Meu estômago me lembrando da fome,
O coração mantendo minha circulação, me mantendo vivo,
Agora sou eu comigo, tentando viver escondido.
Quem me dera soubessem como é o amor que sinto.
E eu te abraço, e este é o meu egoismo.


"E quando me vi tendo de viver, comigo apenas e com o mundo"
Descubro que não sei viver comigo,
E minha dependência traz a raiva, a raiva que quer abrigo.
Hoje racionalizando toda podridão do meu âmago,
Estou estático, sem relações sociais internalizadas,
Sou eu, só eu.

Já faz algum tempo, que não dou valor aos meus vícios,
E na falta de virtudes, o tempo para,
Aqui sobram resquícios,
E feridas que seu amor repara.

Estudaria dependências físicas e emocionais se tivesse tempo,
Seria o foco da minha vida,
Me desgarrar do seu colo, me distanciar do seu peito.
Mas o abraço me lembra da existência,
E posso ser eu, afirmando meu vício de você.
Eu dependo, mas não pretendo.
Pretendo amor, pretendo amar.


O mundo são vários universos,
Várias pessoas histórias e egos.
Meu mundo ainda não sou eu,
Nosso mundo somos nós,
Internalizo sua calma, reflito sobre mim,
Assim assim, fecho os olhos aqui.

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