Espontaneidade
Vivemos em
quatro dimensões,
Três para
nos movimentar,
E uma
quarta: o tempo, para contarmos passar,
Assim
vivemos nós, com nossas razões.
São tantos
resultados possíveis, com somente quatro variáveis,
Misturamos
isso a nossa biologia, e obtemos combinações inimagináveis.
A junção
destas dimensões, chamamos de espaço-tempo,
O resultado
da mistura do nosso DNA, chamamos de organismo.
Cada
organismo dentro do espaço-tempo,
Vive sua
história, tem seus próprios momentos,
Cada ser
escolhe e age de sua própria forma,
E assim
também, nos misturamos com as pessoas a nossa volta.
Imagine só!
Quantas possibilidades temos ao nosso redor!
Pessoas que
já bateram o dedinho do pé na cama,
Pessoas que
decidiram viver uma vida vegana,
Pessoas que
apenas por serem elas, conquistam respeito e amor.
E no mundo
dentre as atuais sete bilhões e trezentos milhões de pessoas,
Tenho a
honra de conhecer uma com certas coisas muito boas,
Obviamente,
as características pessoais são únicas,
Mas não é
demagogia, dizer o quanto únicas são as suas.
Apropriando
de uma Psicologia qualquer, vejo sorrisos,
Sei que
podem estar defendendo um coração partido,
De qualquer
forma, vejo que eles demonstram uma crença,
De que se as
coisas não mudarem, você fará a diferença.
Atitudes
positivas, tomadas frente às esquinas da vida,
Uma força
invejável, parece sempre haver saída,
Pensando
bem, faz sentido gostar de ouvir o que você conta,
Parecem
instruções específicas: Olha só o que a vida apronta!
Vejo atitudes
que me atingem forma espontânea,
Saio da
minha zona de conforto controlado,
Me lembro de
como é, agir de forma instantânea,
Parando pra
observar o ambiente, olha só, você está aqui do lado.
Neste
pequeno espaço de tempo, que me dediquei a escrever,
Pensei em
tantas coisas que poderia dizer, mas vou me ater,
Parte disto
pode ser um ideal meu, tentando enxergar seu futuro,
Como você,
como soma das suas coisas será num próximo turno.
Do lado de
cá, sinto a influência da sua pessoa a conversar ou tropeçar,
Sorrisos que
com você combinam, e o externo cativam,
Visões diferentes,
um “foda-se” particular,
Mas é um
poema sem graça, de coisas boas é fácil falar.
Mas a graça
é que todas estas letras unidas,
Não explicam
em nada as nossas vidas,
Só dão ideia
do que produzimos em horas vagas na sala,
O resultado
de duas experiências compartilhadas...
E letras
demais enjoam.
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Para a Su.
Fazia tempo que eu não fazia nada dedicado, da mesma forma fazia tempo que eu não misturava tantos conteúdos num só lugar, não ficou tão desconexo quanto eu imaginei, então tudo bem.
Fazia tempo que eu não fazia nada dedicado, da mesma forma fazia tempo que eu não misturava tantos conteúdos num só lugar, não ficou tão desconexo quanto eu imaginei, então tudo bem.
É obvio que escrever é sempre uma viagem nas
suas próprias concepções sobre a vida, e nem sempre é uma viagem completamente
agradável, mas o propósito deste escrito é descrever como é possível mudar a
visão de mundo que temos diante das situações, as vezes as pessoas até creem em
coisas parecidas, mas a maneira como falam e externam estas intenções,
influenciam no que irá voltar pra elas mesmas, eu ainda falo “foda-se” pra
muitas coisas, mas lentamente vamos achando novas palavras, buscando maior
assertividade, é isso.
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