terça-feira, 10 de novembro de 2015

Do Organismo ao Sorriso


Espontaneidade

Vivemos em quatro dimensões,
Três para nos movimentar,
E uma quarta: o tempo, para contarmos passar,
Assim vivemos nós, com nossas razões.

São tantos resultados possíveis, com somente quatro variáveis,
Misturamos isso a nossa biologia, e obtemos combinações inimagináveis.
A junção destas dimensões, chamamos de espaço-tempo,
O resultado da mistura do nosso DNA, chamamos de organismo.

Cada organismo dentro do espaço-tempo,
Vive sua história, tem seus próprios momentos,
Cada ser escolhe e age de sua própria forma,
E assim também, nos misturamos com as pessoas a nossa volta.

Imagine só! Quantas possibilidades temos ao nosso redor!
Pessoas que já bateram o dedinho do pé na cama,
Pessoas que decidiram viver uma vida vegana,
Pessoas que apenas por serem elas, conquistam respeito e amor.

E no mundo dentre as atuais sete bilhões e trezentos milhões de pessoas,
Tenho a honra de conhecer uma com certas coisas muito boas,
Obviamente, as características pessoais são únicas,
Mas não é demagogia, dizer o quanto únicas são as suas.

Apropriando de uma Psicologia qualquer, vejo sorrisos,
Sei que podem estar defendendo um coração partido,
De qualquer forma, vejo que eles demonstram uma crença,
De que se as coisas não mudarem, você fará a diferença.

Atitudes positivas, tomadas frente às esquinas da vida,
Uma força invejável, parece sempre haver saída,
Pensando bem, faz sentido gostar de ouvir o que você conta,
Parecem instruções específicas: Olha só o que a vida apronta!

Vejo atitudes  que me atingem forma espontânea,
Saio da minha zona de conforto controlado,
Me lembro de como é, agir de forma instantânea,
Parando pra observar o ambiente, olha só, você está aqui do lado.

Neste pequeno espaço de tempo, que me dediquei a escrever,
Pensei em tantas coisas que poderia dizer, mas vou me ater,
Parte disto pode ser um ideal meu, tentando enxergar seu futuro,
Como você, como soma das suas coisas será num próximo turno.

Do lado de cá, sinto a influência da sua pessoa a conversar ou tropeçar,
Sorrisos que com você combinam, e o externo cativam,
Visões diferentes, um “foda-se” particular,
Mas é um poema sem graça, de coisas boas é fácil falar.

Mas a graça é que todas estas letras unidas,
Não explicam em nada as nossas vidas,
Só dão ideia do que produzimos em horas vagas na sala,
O resultado de duas experiências compartilhadas...

E letras demais enjoam.

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Para a Su.

Fazia tempo que eu não fazia nada dedicado, da mesma forma fazia tempo que eu não misturava tantos conteúdos num só lugar, não ficou tão desconexo quanto eu imaginei, então tudo bem.
É obvio que escrever é sempre uma viagem nas suas próprias concepções sobre a vida, e nem sempre é uma viagem completamente agradável, mas o propósito deste escrito é descrever como é possível mudar a visão de mundo que temos diante das situações, as vezes as pessoas até creem em coisas parecidas, mas a maneira como falam e externam estas intenções, influenciam no que irá voltar pra elas mesmas, eu ainda falo “foda-se” pra muitas coisas, mas lentamente vamos achando novas palavras, buscando maior assertividade, é isso.









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