sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Tomando (Cons)Ciência do Controle

Escolhas Próprias

Vou carregado de teimosia fazer o que não deveria fazer,
Com toda sinceridade dessa saudade, de falar com você,
É ai que algo me traz um sentimento ruim,
O rumo da conversa que nos leva pra mais um fim.

Poderia descrever a saudade de uma maneira simples,
Como o costume da sensação boa da sua presença,
Que agora mesmo com o esforço da memória, não existe,
E neste exato momento, nada disso faz a mínima diferença.

Preciso dar risada quando me dizem que queremos o controle,
Enquanto me esforço para compreender que não há como cativar,
Posso ser sincero, mas o que te seduz é você quem escolhe,
Cresço um pouco, dando mais significados ao que pode ser “amar”.

A física ainda não disse como são possíveis algumas dissonâncias,
Obrigado a escolher, preferi lembranças a novas experiências,
E a teimosia se traduz em um grande egoísmo,
Que não vai crescer, mas continua aqui comigo.

Não vou gastar estas palavras pra dizer que “sentir” é um mistério,
Não é porque é inexplicável, que não possa ser “sério”,
É possível pontuar em sua subjetividade, tudo o que me encanta,
É possível contar para mim mesmo, tudo o que me faz falta.

Já que não é possível causar nos outros o que se espera,
Continuo sonhando nesta cadeira, sob a mesma janela,
Sobre trocas de existências e possíveis futuros,
Dentre mentes alheias, sorrisos cativantes e olhares obscuros.

__

Existe sempre uma linha entre duas ideias opostas, em que uma letra que seja, pode te colocar de um lado ou de outro de certa opinião.
Não podemos controlar o fato de que não é possível que as pessoas por quem temos qualquer tipo de apreço se encantem conosco, porém a passividade pode tirar uma oportunidade de mostrar, ou melhor, de trazer pra realidade, um pouco de quem somos.

É ter fé na causalidade de que existem algumas combinações de "nós" que são únicas e boas o suficiente para unir duas pessoas, seja em uma conversa simples ou em alguma outra relação mais complexa.
O extremo leva a um lugar, mas o equilíbrio dá sempre duas possibilidades, sempre há, a possibilidade de uma "melhor escolha".

Nenhum comentário:

Postar um comentário