Além do que se vê
Posso escrever aqui só pra te obrigar,
Mas na
verdade é só uma outra linguagem pra amar,
Amar o que
eu nem sei o que é,
olha a moça
no cinema, passando creme no pé.
Nem há
desafio em escrever sobre você,
Não há
novidade em escrever sobre coisas boas que se vê,
Mas vou
voltar ao assunto principal,
Vou tentar
te contar algo, sem imaginar um final.
Já pensou
que essa morena, eu podia dizer que é pequena,
Mas na minha
cabeça tamanho não é igual,
Ao que se
guarda no coração, não é normal,
Dizer-te
então, que me despeço somente com um "tchau",
Mas de fato,
se peco é na vontade, de ter um amor de verdade,
Verdade que
eu não digo que amo, nem quero,
Mas sinto
saudade, e espero,
Que queria
falar sobre a física, sobre a realidade.
Mudei o
assunto da poesia, pra me esquivar,
De covarde
que sou, pra deixar você me analisar,
Mas mesmo
que eu escreva dezenas de palavras,
Não há nada,
serão só metáforas.
O que dá pra
dizer com racionalidade,
É que além
da saudade, vai ficar uma vontade,
De ter a
possibilidade, de ser alguém de verdade,
Que tire o
pódio em qualquer qualidade.
E mesmo sem
qualidade, eu afirmo uma amizade,
Que só me
lembra bipolaridade,
De uma
zueira sem limites definidos,
Tentando
amenizar estes ruídos.
Tenho medo e
me arrepio, de pensar neste filme,
Que por
pouco tempo tive a oportunidade de assistir,
Não consegui
ter posição firme!
Eu gosto
muito de ver você sorrir.
Agora volto
para a realidade de uma vida atrasada em horário,
Em que
divido minha consideração, sem nenhum honorário,
Não passo
ponto pra te encontrar,
Mas fico
sentado na linha de te amar.
Só não digo,
mas sou só um amigo,
Que é
"esperto" demais para não virar inimigo,
E enquanto a
gente não puder crescer demais,
Só sorri, só
olha pra trás, seu instinto, te satisfaz.
_
Seria fácil demais escrever esse post-poem, e de fato como estou ouvindo Los Hermanos, não quero nem perder tempo pra romantizar ou racionalizar o post. É só isso que está ai, só o que pude dizer, esse é meu romantismo.
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