terça-feira, 14 de abril de 2015

I,I Follow...ops.



Good vibe, bad felling

A música era boa, o sentimento doía,
Como um ingênuo não ingênuo, eu sentia,
Tentava aos poucos me aproximar da sua apatia,
Usar a palavra “tentava”, traz pra cá,
E tira de você, a tristeza que queria me passar,
Mas era sim, dentro do seu abraço que eu queria estar.

Cabem muitas palavras entre este parágrafo e o próximo,
Mas este poema se dedica a um lugar, que eu dizia que era nosso,
Um quarto de deitar com o colchão no chão,
Almofadas jogadas, um computador e um violão.
Passava muito tempo ali, pesquisando algum som,
Inventávamos filosofias para atribuir sentimentos ao coração.

Ao ouvir uma música parecida com esta época,
Senti a tristeza da inutilidade da tristeza,
Enquanto me tornava aos poucos uma garrafa seca,
Suprimindo uma demanda de “não esperança”,
Vivia como o objetivo fechado em si,
Vivia sem sentido, vivia para ti.

Provavelmente as origens deste tipo de música,
Tem um fundo triste ou realista,
Agora o efeito do remédio, depende de quem usa,
E lembro-me de como era bom ler conceitos budistas,
Agora, bom porra nenhuma, bom era sorrir,
Nunca gostei de a tristeza dominar o meu sentir.

Levaria mais alguns parágrafos, pra descrever um pouco melhor,
Mas o fato é que deixei perder alguns significados,
Estas coisas nunca mais irão voltar,
Agora caminho na rua pelo outro lado,
Existe agora esperança de que tudo irá melhorar.

_____

Achei Lykke Li e várias outros artistas de músicas pseudo-alternativas, ou hypsters mesmo (não gosto do termo), em uma época que estava me envolvendo com meditação e temas relacionados a paz, tentando me manter tranquilo sobre algums problemas pelos quais estava passando.
Hoje vejo que este tipo de música se relaciona com um role mais alternativo ainda, daquelas pessoas que cultuam mais o amor do que o heterossexualismo coisa e tal.
Era pra coisa se desenrolar ali, mas é só mais uma bolha de pessoas juntas, que olha de dentro para fora, achando que estamos todos em bolhas diferentes e que só os caucasianos bonitinhos, alternativos, "cult", podem entrar. Todo este assunto não me importa, as concepções que tenho estão firmes o suficiente para serem propagadas por mais 1 ano pelo menos, o fato é que perdi a oportunidade de ouvir um tipo de música trazendo significados pessoais a ela, tal como aconteceu na época do T.A.T.U...mas é isso ai, são só algumas linhas de mimimi.

I follow rivers by Lykke Li on Grooveshark

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