segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Felicidade Desanimada

Escondido, eu apareço num mundo distante do seu abraço,
Como eu sempre disse que tudo seria assim,
Não posso reclamar se for este o fim,
De dividir com você este espaço.

Tudo isso ficou monótono, seu abraço antes aconchegante,
Agora dá vazão a algo sufocante,
E eu não tapo o buraco por onde tudo isto está saindo,
Eu deixo, e vejo tudo àquilo que era "Algo", se esvaindo.

Aconteceu antes, como na maioria das vezes acontece,
Agente se diverte, usa, abusa e se esquece,
De que provavelmente o pra sempre, sempre acaba,
E a estrada é muito mais longa do que se sonhava.

Sem dramatizar acabamos com tudo, antes mesmo de sentir a dor,
De perder algo que já chamamos de amor,
Mas que agora é um peso, sem deixar de ter valor.
É um misto de capacidade e felicidade, com falta de cor e sabor.

Até que um dia acaba, e entramos novamente no trilho do trem,
Para entrar novamente na vida de alguém,
Estragar tudo mais uma vez ou não, quem sabe.
Quem sabe ele entendeu, e o "nó" desfez,
Quem sabe a vida não é somente um jogo de Xadrez,
Quem sabe.
  
Escrito em 09/09/2010

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Não é que eu ache que as coisas são fadadas a se repetir, mas nós que mantemos as coisas sempre meio parecidas, devido ao nosso costume com o que já vivemos e aprendemos, dessa forma é possível que cometamos sempre erros parecidos e tal.
Uma vantagem é entender os erros que já cometemos, e tentar fazer diferente nem que seja cometer erros diferentes, é assim que aprendemos coisas novas e ganhamos experiência, ou pra um comportamental, aumentamos nosso repertório de comportamentos.



That’s All.

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