Escondido, eu apareço num mundo distante do seu abraço,
Como eu sempre disse que tudo seria assim,
Não posso reclamar se for este o fim,
De dividir com você este espaço.
Tudo isso ficou monótono, seu abraço antes
aconchegante,
Agora dá vazão a algo sufocante,
E eu não tapo o buraco por onde tudo isto está saindo,
Eu deixo, e vejo tudo àquilo que era "Algo",
se esvaindo.
Aconteceu antes, como na maioria das vezes acontece,
Agente se diverte, usa, abusa e se esquece,
De que provavelmente o pra sempre, sempre acaba,
E a estrada é muito mais longa do que se sonhava.
Sem dramatizar acabamos com tudo, antes mesmo de
sentir a dor,
De perder algo que já chamamos de amor,
Mas que agora é um peso, sem deixar de ter valor.
É um misto de capacidade e felicidade, com falta de
cor e sabor.
Até que um dia acaba, e entramos novamente no trilho
do trem,
Para entrar novamente na vida de alguém,
Estragar tudo mais uma vez ou não, quem sabe.
Quem sabe ele entendeu, e o "nó" desfez,
Quem sabe a vida não é somente um jogo de Xadrez,
Quem sabe.
Escrito em 09/09/2010
_
Não é que eu ache que as coisas são fadadas a se
repetir, mas nós que mantemos as coisas sempre meio parecidas, devido ao nosso
costume com o que já vivemos e aprendemos, dessa forma é possível que cometamos
sempre erros parecidos e tal.
Uma vantagem é entender os erros que já cometemos, e
tentar fazer diferente nem que seja cometer erros diferentes, é assim que
aprendemos coisas novas e ganhamos experiência, ou pra um comportamental,
aumentamos nosso repertório de comportamentos.
That’s All.
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