Pouco tempo para pensar, pouco tempo
para sair,
E a gente brinca com esse pouco tempo
para agir,
Pouco tempo para mim, pouco tempo
para você,
E ninguém lembra como chegamos aqui.
O começo de fato de não importa,
Mas é engraçado como a gente se
comporta,
De fato há pouco o que se discutir,
Dos erros só há a chance de sorrir.
Talvez eu não me lembre de nada, nem
é por esquecer,
Mas coisas boas não se encaixam em
pouco,
Pouco tempo pra ouvir você,
Mas suficiente pra ver você se
render.
Mesmo que a razão não esteja me
guiando,
Sinto seu gosto nas partes por onde
ando,
Enquanto corro, no entanto,
Você me diz que não mostra seu
pranto.
Não quero saber das explicações, dos
motivos,
Nem tampouco trago amarras, cercas e
objetivos,
Só posso oferecer olhos nos olhos,
Sinceridade e outro sentimento para “amigo”.
Daqui só irá sair mais
imprevisibilidade,
Muito gasto de energia e com certeza
saudade,
Pode parecer que querer pausar quem
corre é ambiguidade,
Mas às vezes só os detalhes mostram
as coisas de verdade.
Não posso deixar de pensar no que
sei,
Há limites controladores ao alcance de
nós,
E eu sei controlar, mas não quero
poder,
A idéia é sempre te mostrar que há um
“após”.
Nas poucas horas de qualquer
pensamento simples,
Acontecem coisas demais, não
acompanharei,
E se prestar atenção é perder o que
existe,
Por enquanto sou desatento, foi assim
que aqui cheguei.
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Se esse poema fosse uma pintura, estaria em degradê com duas cores, cada
uma com um humor e pensamento.
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